Os RACISTAS não passarão! Estamos na luta contra o preconceito

Nesta terça-feira, dia 25, o distrito industrial de Ilhéus foi palco de uma expressiva manifestação que contou com a participação de sindicatos e diversas entidades. O motivo do ato foi um incidente de racismo que teria ocorrido nas instalações da empresa OFI – Olam Food Ingredients, envolvendo um membro da gerência que foi acusado de fazer comentários racistas direcionados aos funcionários.

Ulisses, Vice-presidente do SindCacau, destacou em uma entrevista ao site Ilhéus 24h que a mobilização recebeu o apoio de sindicatos dos bancários e metalúrgicos, bem como do movimento da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro) e de vereadores locais, como Enilda Mendonça (PT) e Cláudio Magalhães (PcdoB).

O objetivo principal da manifestação é buscar justiça e reparação para os colegas que foram afetados pelo ato de discriminação racial. De acordo com relatos, alguns funcionários chegaram a pedir demissão em decorrência do incidente. Ulisses ressaltou que estão sendo tomadas medidas judiciais para responsabilizar os envolvidos no ato de racismo, incluindo o registro de uma queixa-crime e a abertura de um processo no Ministério do Trabalho para investigar o caso.

O episódio de racismo está enquadrado na legislação que trata de crimes raciais, especificamente na Lei n.º 14.532, de 11 de janeiro de 2023, que promoveu alterações na Lei n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989. A lei prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa, para aqueles que injuriarem alguém ofendendo sua dignidade ou decoro por conta de raça, cor, etnia ou procedência nacional. Caso o crime seja cometido por duas ou mais pessoas, a pena é aumentada em metade.

 

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